SUSPEITO DE HOMICÍDIO EM CONSELHEIRO PENA É PRESO NO PARÁ

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Conselheiro Pena, região do Rio Doce, concluiu as investigações de crime de homicídio, ocorrido no mês de maio de 2019, que vitimou um idoso, de 78 anos. Na ocasião, o corpo da vítima foi encontrado dez dias após o crime. O suspeito, atualmente com 56 anos, que estava foragido da Justiça, foi preso no município de Conceição do Araguaia, estado do Pará, no dia 17 de junho de 2023, em virtude de mandado de prisão temporária, sendo que, no último dia 15 de agosto, sua prisão foi convertida para preventiva. Ele permanece preso naquele estado.

De acordo com as investigações, o crime teria ocorrido entre os dias 30 e 31 de maio de 2019. O inquérito para apuração de crime de homicídio foi instaurado quando o corpo da vítima foi encontrado no dia 10 de junho daquele mesmo ano, no Rio Doce, na zona rural de Tumiritinga. A identificação foi confirmada após exame de DNA. Conforme laudo médico-legal, a morte ocorreu por “asfixia por constrição, com emprego de corda”, e as mãos da vítima foram amputadas.

No mês de setembro de 2019, as investigações evoluíram quando, na cidade de Paraíba do Sul (RJ), um veículo com placa adulterada foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), em posse de terceiros. Logo em seguida, foi constatado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) de que se tratava da caminhonete da vítima, desaparecida desde a data do crime.

A PCRJ constatou que o veículo se dirigia à cidade de Piraí (RJ), a mando do suspeito. Diante das provas, além da realização de oitivas de várias testemunhas, a PCMG confirmou o envolvimento do suspeito na morte da vítima. A motivação estaria relacionada a uma dívida de R$ 120 mil que o suspeito tinha com o idoso. Finalmente, no dia 17 de junho deste ano, o suspeito foi preso, por mandado de prisão temporária, em um hotel de propriedade dele, localizado no Pará.

Ao todo, 17 pessoas foram ouvidas no decorrer das investigações. O suspeito, ao ser questionado dos fatos, optou por permanecer em silêncio, na forma da Lei. Com a conclusão do inquérito policial, ele poderá responder pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe e emprego de asfixia, bem como por ocultação de cadáver, falsa identidade, adulteração de sinal identificador de veículo e furto qualificado pelo transporte de veículo para outro estado da federação.

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